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segunda-feira, janeiro 02, 2006

The Hitchhiker's Guide to the Galaxy (2005)
"Não se esqueçam da toalha"... vão chorar pelo dinheiro que gastaram.

Sinopse:
Quando Arthur Dent descobre finalmente a mulher dos seus sonhos, esta é lhe roubada por um homem que diz ter a sua propia nave espacial estacionada no jardim. No dia seguinte Arthur descobre que a sua casa vai ser demolida para a passagem de uma auto-estrada, nisto aparece o seu amigo Ford Prefect, que na realidade é um extraterreste, e lhe diz para não se preocupar porque a própria Terra vai ser destruida dentro de minutos para a passsagem de uma autoestrada espacial. Assim Ford e Arthur apanham boleia nos bulldozers espaciais que destruiram a Terra e embarcam na viagem das suas vidas.

Critica: Para quem não sabe The Hicthhiker's Guide to the Galaxy foi escrito no longinquo ano de 1970-e-troca-o-passo, por Douglas Adams ao que se seguiram mais 4livros, edicção em rádio e séries televisivas, tendo ao longo dos anos reunido vários fãs. Ao que parece o guião do filme foi escrito pelo proprio Adams (falecido em 2001) e deu várias voltas até chegar ás mãos da Disney e do senhor dos video-clips Garth Jennings.
A direção de Garth Jennings é típica de um iniciante promissor: não exagera, mas peca pela contenção. Este filme tinha potencial para muito mais se estivesse ao cargo de um director experiente, no entanto Jennings não é mau de todo.
O grande problema deste filme, é o ritmo. Secalhar se alguns cantos fossem ajustados, os espectadores poderiam ter tempo conhecer Arthut e de compreender os seus problemas terrenos ao invés de sermos atirados para um cenário de "hei a terra vai ser destruida e o teu amigo é alien, vai lá dar uma volta pela galaxia". O espectador assim não tem tempo de se sentir ligado a Arthur quanto mais pelo resto das personagens.
Não quero com isto dizer que os actores não façam o seu trabalho, pelo contrário. O filme contem um excelente leque de actores, Martin Freeman (Arthur) e Mos Def (Ford) estão muito bons, há uma relação boa entre eles. Rockwell está tambem bastante bem, como o doido presidente da galáxia com duas cabeças. Mas o que realmente se realça é o robot maníaco-depressivo com tendencias suicidas Marvin, ele é portador da grande maioria das gargalhadas que este filme nos oferece.

Para quem nunca leu os livros, aconselho-vos a fazê-lo, quem já era fã dos livros, vejam este filme pelos efeitos especiais que a história já merecia.

Pontos altos:
Os diálogos estão muito bem conseguidos e fieis ao livro. Marvin o robot. A cena da baleia e do vaso de flores.
Marvin: You can blame the Sirius Cybernetics Corporation for making androids with GPP...
Arthur: Um... what's GPP?
Marvin: Genuine People Personalities. I'm a personality prototype.

Pontos baixos:
A infantilização do livro, facto pelo qual podemos culpar a Disney. Tentarem transmitir muita coisa em pouco tempo.

Classificação: 6 em 10

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